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10 de jan. de 2011

As sem-razões do amor


Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabe sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque te amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor. 

Carlos Drummond de Andrade

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“Às vezes penso que sou duas pessoas em uma só: sou uma mineira matuta, que gosta de pão de queijo, fogão a lenha e cheiro de curral, mas fui inventar de ser professora de espanhol e... E agora vivo nesse meu mundinho dividido entre moda de viola e música andina, feijão tropeiro e paella, catira e tango, e assim por diante. Ah! Como pude me esquecer?! A estrada me chama e a coisa que mais gosto de fazer nessa vida é seguir rumo ao desconhecido (até o momento que eu paro e começo a prosear!). E nisto também tem a interferência do espanhol: enquanto não conhecer, um pouco que seja da maior parte dos povos que falam esse idioma, que “me encanta”, eu não sossego! Por isso, muitas postagens serão sobre minhas viagens também.” E é a partir dessa mistura toda que acabei tendo que dividir tudo em dois BLOGs. Agradeço por visitar meu cafofo, e faço um convite: aceita conhecer um pouquinho disso tudo? Eu acho fascinante! ¡Sé bienvenido! Seja bem vindo!